Lanças ao alto, um cristão e um muçulmano jogam xadrez persa
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Sim, é só "por dentro" que nos podemos entender. É pela mística, pelo esoterismo, pelo lado íntimo das religiões; naquele lugar de alma em que cada um de nós pode encontrar o melhor de si, que é já Ele.
Se partíssemos desse lugar que temos em nós, ou que nos tem a nós, então poderíamos conversar como sempre fizeram aqueles que se entenderam desde dentro.
Não significa que todos vejamos o mesmo Deus; Ele aparecer-nos-á, diz Ibn 'Arabî, na forma que trazemos na alma. Saibamos, no entanto, que para lá da forma há Deus em si mesmo; cultuemos Deus pela forma, mas sem nunca esquecer que, para lá dela, está Ele, Esse de que nunca conheceremos talvez a realidade, a não ser por Ele mesmo, pois a realidade é Ele.
Não devemos ter medo a não ser dele e é nele que nos devemos refugiar. O medo, diz o Zohar, é o princípio do conhecimento. Quem está aí que tema Deus?
Se partíssemos desse lugar que temos em nós, ou que nos tem a nós, então poderíamos conversar como sempre fizeram aqueles que se entenderam desde dentro.
Não significa que todos vejamos o mesmo Deus; Ele aparecer-nos-á, diz Ibn 'Arabî, na forma que trazemos na alma. Saibamos, no entanto, que para lá da forma há Deus em si mesmo; cultuemos Deus pela forma, mas sem nunca esquecer que, para lá dela, está Ele, Esse de que nunca conheceremos talvez a realidade, a não ser por Ele mesmo, pois a realidade é Ele.
Não devemos ter medo a não ser dele e é nele que nos devemos refugiar. O medo, diz o Zohar, é o princípio do conhecimento. Quem está aí que tema Deus?
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