A nossa teologia popular (porque a erudita não é nossa, mas de Roma ou França) não coloca a tónica na pessoa de Cristo, por essa razão dá mais destaque ao seu lado humano e menos ao seu lado de Deus.
Se só compreendemos verdadeiramente aquilo que criámos, então temos de olhar livremente para a nossa tradição e procurar compreender como compreenderam aqueles que a criaram.
A nossa cristologia popular é de tal modo que permite estabelecer a ponte fecunda entre o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Vemos Jesus como o rabi dos rabis, que não vem alterar a lei de Moisés. Vemos Jesus como aquele que, prolongando a lei de Moisés, desvelou o seu esoterismo e talvez tenha sido morto por isso. Vemos Jesus ainda como o profeta mais Santo, mas não o último dos profetas, porque nós, portugueses, ansiamos ainda pela revelação das revelações, isto é, aquele livro que vem completar a Torah, que vem selar os Evangelhos e cumprir o Corão: não será um livro, mas o Verbo.
Se só compreendemos verdadeiramente aquilo que criámos, então temos de olhar livremente para a nossa tradição e procurar compreender como compreenderam aqueles que a criaram.
A nossa cristologia popular é de tal modo que permite estabelecer a ponte fecunda entre o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Vemos Jesus como o rabi dos rabis, que não vem alterar a lei de Moisés. Vemos Jesus como aquele que, prolongando a lei de Moisés, desvelou o seu esoterismo e talvez tenha sido morto por isso. Vemos Jesus ainda como o profeta mais Santo, mas não o último dos profetas, porque nós, portugueses, ansiamos ainda pela revelação das revelações, isto é, aquele livro que vem completar a Torah, que vem selar os Evangelhos e cumprir o Corão: não será um livro, mas o Verbo.
.